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Malaquita

O malaquita É um mineral da classe dos carbonatos, ou seja, pertence ao grupo Vde acordo com Classificação de Strunz. A importância deste mineral é dada pela presença, em abundância, de cobre. Seu nome vem de uma palavra grega – malaqh – que significa malva ou verde. Antigamente, a malaquita era usada para obter pigmentos e corantes, atualmente é usada como pedra semipreciosa, mas principalmente como minério para obter cobre.

Propriedades químicas e físicas da malaquita

A fórmula química da malaquita é: Cudois(CO3)(OH)dois portanto, os elementos que compõem a composição desse mineral são o cobre (Cu), o carbono (C), o oxigênio (O) e o hidrogênio (H). as proporções em que cada elemento está presente na malaquita são: Hidrogênio 0,91%, Oxigênio 36,18%, Carbono 5,43% e Cobre 57,48%. Aqui podemos ver a importância do cobre neste mineral.

Seu ponto de fusão é 800°C. Pode ser dissolvido pela ação do ácido clorídrico e adquire a consistência de um líquido verde intenso.

Quanto às suas propriedades físicas, podemos dizer que sua cor é verde, com sua faixa verde clara. Sua transparência é opaca e pode variar a translúcida. Possui uma esfoliação perfeita e sua fratura tem formato concoidal.

Tem uma dureza, na Escala de Mohs de 3,5 a 4 e sua densidade é de 3,80 gramas/cm3.

Analisando seu hábito cristalino, podemos dizer que a malaquita ocorre em massas botrioidais e em estalactites ou crostas. Geralmente é encontrado, também em bandas com arranjo fibroso irradiado, de forma concêntrica e em raríssimas ocasiões aparece na forma de cristais.

Como a malaquita é formada?

Este mineral é formado a partir de alterações superficiais nas áreas de presença de cobre, devido à precipitação de águas ricas em carbonato de cálcio e com a presença de íons de cobre que aparecem como resultado de alterações e dissolução de sulfetos e óxidos de cobre.

Depósitos de malaquita

A malaquita já foi explorada nos Montes Urais e no Egito. Atualmente vem da Austrália, Zaire, Arizona, França e Alemanha. Em Espanha Aparece com pirita nos Montes de Picón em Pino (La Coruña), Monforte (Lugo) e Villarín (Orense), em Onís, Sierra del Aramo, Cabrales e Inflesto nas Astúrias; importantes depósitos de malaquita acompanham os minerais de zinco em Soto e Reinosa (Cantábria); em massas concretadas de belos cristais irradiados em Villamanín (León), destacam-se as minas de Estalaya e Baños de Cerrato, em Palencia. Excelentes espécimes foram extraídos em Linares. Fibrosa em Hinojosa del Duque e Torrecampo (Córdoba), Aznalcollar, Guillena e Peñaflor (Sevilha), Ríotinto e Tharsis (Huelva), Motril e Molvizar (Granada) e Fondón (Almería), onde se encontra em cristais tabulares formando drusas. Com cinábrio em Notaez (Granada) e perto de Maro (Málaga). Na Sierra de Almagrera no Barranco del Jaroso, Cerro Minado, em Huércal Overa, Sierra Enmedio, Gran Bacares e Sierra de los Filabres (Almería) foram encontradas massas fibrosas deste mineral acompanhando os minérios de cobre ali existentes.

Usos e aplicações da malaquita

Atualmente, é utilizado como minério para a exploração e extração de cobre. No entanto, na antiguidade e por muitos anos, foi utilizado como elemento para a produção de pigmentos verdes e corantes.

A malaquita também tem sido usada como pedra semipreciosa. Na Rússia czarista, este mineral desempenhou um papel ornamental muito importante. Igreja de Santo Isaac em São Petersburgo, as colunas de entrada são decoradas com quantidades significativas de malaquita. Em 1885, um bloco de malaquita pesando cerca de 25 toneladas foi encontrado nos Montes Urais. O mesmo foi usado para a elaboração dos lapidários do czar. Durante o Primeiro Império Francês, Napoleão I recebeu como presente do Czar da Rússia um conjunto composto por 2 castiçais, um tampo de mesa e uma xícara, feitos inteiramente desse mineral.

Outros usos que recebe hoje são a elaboração de tintas, também é utilizado para dar volume, acabamento e textura na fabricação de peças em resina poliéster. A malaquita também é muito procurada por aqueles que atribuem propriedades curativas e energéticas aos minerais.

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Sobre Liana Trotte

Liana Trotte é uma graduada em engenharia pela Universidade Brasil, destacando-se por sua sólida formação e habilidades técnicas. Sua paixão pela resolução de problemas e inovação a conduzem a enfrentar desafios complexos com criatividade e determinação. Liana é uma profissional comprometida em aplicar seu conhecimento em busca de soluções eficazes e inovadoras. Sua formação sólida e mentalidade orientada para resultados a tornam uma adição valiosa em qualquer empreendimento que busque excelência em engenharia.